0

Pastora queniana Terry Gobanga - da tragédia ao Milagre

Publicação feita por Amigo De Cristo no dia 2 de julho de 2017 - Fonte BBC


Casamento da Pastora quêniana Terry
Pastora queniana e seu marido

Uma pastora queniana, relatou com exclusividade à “BBC“, o estupro coletivo no qual foi vítima no dia de seu casamento. A pastora Terry Gobanga foi sequestrada, violentada sexualmente e deixada à beira da morte no acostamento de uma estrada, mas sobreviveu e encontrou forças para contar sua história ao mundo.
“Seria um grande casamento. Era pastora, então todos os membros da nossa igreja estavam convidados, assim como nossos parentes. Meu noivo, Harry, e eu estávamos muito ansiosos – afinal, nos casaríamos na Catedral de Todos os Santos de Nairóbi (capital do Quênia) e eu havia alugado um lindo vestido”, diz Gobanga no início do texto.
No entanto, na noite anterior ao casamento, a queniana percebeu que algumas roupas de seu marido estavam com ela e decidiu levá-las a ele logo na manhã do dia da cerimônia. “Uma amiga que havia passado a noite na minha casa se ofereceu a levá-la para ele logo de manhã. Acordamos durante a madrugada e eu a levei até o ponto de ônibus”, afirma.
“Quando estava voltando para casa, passei por um homem que estava sentado no capô de um carro. De repente, ele me segurou por trás e me jogou no banco traseiro. Havia mais dois homens dentro do veículo, que partiu. Tudo aconteceu numa fração de segundo”, conta.
Os homens colocaram um pano dentro de sua boca, e ela tentou se desvencilhar e gritar. Quando conseguiu se livrar da mordaça, disse: “É o dia do meu casamento!”. Neste momento, a mulher levou o primeiro soco e foi ameaçada de morte.
Em seguida, os agressores se revezaram para estuprá-la. “Sabia que ia morrer, mas estava lutando por minha vida, então quando um dos homens tirou o pano da minha boca, mordi o pênis dele. Ele gritou de dor e outro me esfaqueou na altura do meu estômago. Então, eles abriram a porta e me jogaram para fora do carro em movimento.”
Terry foi deixada a quilômetros de sua casa, fora de Nairóbi, mais de seis horas desde que havia sido sequestrada. Uma criança que a viu sendo lançada para fora do carro chamou sua avó e, então, as pessoas foram correndo para ajudá-la.
“Quando a polícia chegou para sentir minha pulsação, ninguém conseguiu. Pensaram que estava morta, me envolveram num lençol e começaram a me levar ao necrotério. Mas no caminho engasguei e tossi. O policial me perguntou: ‘Você está viva?’ Então, ele deu meia volta e me levou ao maior hospital público do Quênia”, continua.
Ao chegar no hospital, ela estava em choque e murmurava palavras incoerentes. A enfermeira-chefe do local desconfiou que ela era uma noiva e decidiu ir às igrejas para perguntar se havia alguém desaparecido. “Por coincidência, a primeira igreja a que elas telefonaram foi a Catedral de Todos os Santos.”
Após algum tempo, a queniana foi encaminhada a outro hospital e recebeu uma das piores notícias de sua vida: o ferimento havia sido muito profundo e atingido seu útero, portanto ela não poderia mais ter filhos. Mas sua vida é marcada ainda por outra tragédia e por ter dado a volta por cima.
“Em julho de 2005, sete meses depois do que seria o nosso primeiro casamento, eu e Harry nos casamos e saímos de lua de mel”. Mas, para a surpresa de Gobanga, os dois foram envenenados durante a cerimônia. Harry morreu durante a lua de mel, e as pessoas passaram a encarar Terry como uma pessoa amaldiçoada.
“Disse a todo mundo que nunca me casaria de novo. Deus levou meu marido, e o pensamento de passar por uma nova perda era demais para mim. É algo que eu não desejaria para ninguém. A dor é tão intensa, você a sente em todas as partes do seu corpo”.
Com o tempo, Terry conheceu Tonny Gobanga, por quem se apaixonou. A família não era muito a favor do matrimônio, e a mulher casou-se em lágrimas e receio de que seu futuro marido morresse. Com o tempo, descobriu que estava grávida, e hoje possui duas filhas.

Terry Gobanga com o marido, Tonny e suas duas filhas
Terry Gobanga com o marido, Tonny e suas duas filhas

“Perdoei meus agressores. Não foi fácil, mas percebi que não valia a pena. Minha fé me estimula a perdoar e não pagar o mal com o mal, mas com o bem”, concluiu.
Luta contra a violência
Diante do ocorrido, Terry escreveu um livro, intitulado “Crawling out of Darkness” (“Rastejando para Fora da Escuridão”, em tradução livre), sobre sua vida. Ela também montou uma ONG, chamada Kara Olmurani, para dar esperança às pessoas. A instituição trabalha com sobreviventes de estupro, oferecendo terapia e apoio.
As informações são da “BBC“
0

Irena Sendler! A favor da Vida!

Mais uma história sobre uma Mulher corajosa, que arriscou a vida para salvar a de muitas crianças...




Durante a segunda guerra, Irena conseguiu permissão para entrar no Gueto de Varsóvia sob o pretexto de fazer a limpeza em esgotos. Na saída, ela escondia crianças em sua caixa de ferramentas e sacos lixo, levando-as para lares temporários e escondendo sua origem judia. Para lembrar-se do nome real das crianças, Irena anotava os dados em um pedaço de papel e colocava em uma jarra, que foi enterrada no quintal.
Uma das memórias mais vivas para a heroína era o choro das crianças e dos pais ao serem separados. Perguntada sobre o motivo de submeter-se ao risco, ela contou que sempre lembrava do conselho do pai, que perdera aos 7 anos de idade: “Se você se deparar com uma pessoa se afogando, tente resgatá-la, ainda que não esteja certa de saber nadar. Faça alguma coisa, não assista o outro morrer sem tentar ajudar”.

Unida ao Zegota, um grupo de resistência ao Nazismo, ela recebia deles os nomes das casas para onde podia levar as crianças resgatadas.
Em um dado momento Irena foi descoberta, presa e torturada. Apanhava quase todos os dias, mas nunca entregou os nomes dos envolvidos. Ela disse encontrar força na coragem dos pais das crianças que ajudou, no choro da separação, no sacrifício. Depois de 3 meses na prisão, foi sentenciada à morte. No dia da execução, um guarda a deixou escapar. Ele havia recebido dinheiro da resistência para salvar a vida de Irena.

Quando a guerra terminou, Irena desenterrou a jarra com os 2500 nomes e saiu em busca de reunir as famílias. Infelizmente a maior parte estava órfã.

Até bem pouco tempo essa história era desconhecida, até que em 1999 um grupo de alunos norte-americanos resolveu pesquisar a vida de Irena para um trabalho de conclusão de curso. Chegaram ao nome da heroína através de uma nota no jornal, e em seguida descobriram que Irena estava viva, em Varsóvia.

Em 2007 essa grande mulher foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.
Irena morreu em 12 de maio de 2008, mas seu trabalho ganhou continuidade em uma organização que se chama Life in a Jar (vida em uma jarra).

Que seu nome permaneça em nossa memória como um canto de esperança. Obrigada, Irena Sendler!

fonte: http://www.euteamohoje.com.br/2014/02/irena-sendler-uma-historia-que-voce-precisa-passar-a-diante/fonte: http://www.euteamohoje.com.br

0

Dando a Volta por cima!!

Dando a volta por cima!


Shelby Swink, 23 anos, conheceu seu ex-noivo na faculdade em 2011 e logo começaram a sair. Os dois noivaram em março de 2014 e planejavam se casar em novembro.

“Eu me entreguei de corpo e alma ao planejamento do nosso casamento, porque eu queria que o dia em que celebraríamos nosso comprometimento e nosso amor um pelo outro fosse simplesmente incrível”, disse Swink ao BuzzFeed News.
Mas quando chegou a semana do casamento, o então noivo de Swink disse a ela que não a amava e não queria se casar com ela.

“E Bam. Meus sonhos de me casar e ter filhos com aquele que eu achei que seria o homem com quem passaria o resto da minha vida desapareceram”, ela disse.

“Eu estava completamente em choque e não tinha ideia do que fazer ou do que pensar. Eu estava entorpecida. Os próximos dias foram desagradáveis, tivemos que ligar para os convidados e cancelar as compras.”

Swink disse que ela era sortuda por ter sua família e amigos que a apoiassem, mas nenhum deles sabia como agir ou o que fazer quando o dia em que ela deveria se casar chegou.

Mas ela sabia de uma coisa: “uma festa de consolação era a última coisa que eu queria ou precisava”, ela disse.

Então o fotógrafo que faria o álbum de casamento deu a ideia de fazer fotos diferentes. Nessas fotos ela iria estragar o vestido e vesti-lo para tirar fotos engraçadas como forma de rebeldia.

“A princípio eu achei que seria loucura, mas depois de pensar um pouco, eu vi que era a ideia perfeita para mim”, €œdisse Swink. “€œAfinal era só um vestido, algo material.”€œ

“€œO dia 1 de novembro era para ser um dia feliz e divertido para mim, com minha família e amigos que me amavam muito”, Swink continuou. “Eu decidi que não deixaria que o erro de meu ex-noivo ao me abandonar tirasse isso de mim."

A ex-futura esposa pediu aos seus pais para participarem das fotos.

"
Minha mãe foi quem pagou pelo vestido, por isso eu fiquei preocupada em como ela reagiria quando eu dissesse o que iria fazer. Mas tanto ela quanto meu pai me apoiaram 100% e quiserem participar disso por mim.”

O pai de Swink trouxe até mesmo champanhe e charutos.

Ela também queria que suas madrinhas estivessem lá, e elas ficaram tão empolgadas quanto Swink para tirar as fotos.

“Eu não poderia esperar amigos melhores que esses.”

O vestido de Swink também estará em exposição em uma loja de noivas local, em Memphis, no início de janeiro. Uma parte da renda arrecadada com a venda de cada vestido durante a exposição será doada para uma uma organização sem fins lucrativos local, chamada Be Free Revolution.

“Eu não consigo nem descrever o quanto essa experiência foi liberadora e purificadora para mim, disse Swink. “No momento que a primeira gota de tinta caiu no vestido, eu me senti livre.”

Apesar de seu relacionamento ter terminado a uma semana do dia do seu casamento, Swink continua positiva e serve de inspiração para outros.

“Em vez de me deitar e deixar a vida passar por cima de mim, eu decidi me levantar e encarar tudo de frente,” ela disse.

E se ela pudesse dizer algo para o ex, seria isso: “Obrigada por me poupar maiores dores e perdas no futuro. Obrigada por me forçar a reconhecer minha própria força…”

“… Obrigada por me ensinar que ninguém pode tirar minha felicidade de mim. Obrigada por me deixar para que eu tivesse a chance de experimentar um amor verdadeiro. OBRIGADA!”

Via: Offbeat Bride que compartilhou a história de Shelby Swink  http://offbeatbride.com/2014/12/i-got-left-at-the-altar
Todas as fotos são cortesia de Elizabeth Hoard Photography.
Texto fonte: http://www.buzzfeed.com/krystieyandoli/depois-de-seu-noivo-abandona-la-no-altar-essa-noi?utm_term=.isqL3lNZx&s=mobile#.gdKvbO198

0

Mulheres Possíveis

Nesse espaço quero colocar histórias de mulheres que foram além, seja para o bem (que é o melhor) ou para o mal. Profissões que seriam consideradas masculinas e que as mulheres acabaram se destacando.
Já não basta uma Rainha liderar um Reino sozinha - O que seria papel de um Rei - temos exemplos de mulheres que superaram preconceitos e foram além das expectativas esperadas pelos seus opositores.

Pilotar fogão, governar uma casa é pouco para uma mulher quando ela acorda e vê que pode fazer algo a mais.
Mas o que por exemplo?
A História mostra Mulheres Possíveis, que tiveram de encarar responsabilidades que pertenciam aos homens...

Vou colocar uma série de histórias de mulheres que mostraram o seu valor na "hora do vamos ver"... e outras que acharam que podiam tudo, mas acabaram tendo um fim inesperado.
Se você tem algo a contar, escreva para titamarinho7@gmail,com e conte sua história, de alguém que vc conheça e mande fotos para ilustrar.



Cleópatra(69a.c-30 a.c) 

A maioria das mulheres com certeza já se sentiu uma Cleópatra.
Parece um universo paralelo, onde a beleza dela (segundo o cinema - coisa que dizem que na vida real não era) significava poder. Havia algo de estraordinário nessa mulher. Onde se não a beleza, a astúcia, a paixão,  conseguiam atravessar barreiras.
Não vou dar aula de história aqui, mas a essencia dessa mulher é o que basta aqui nesse Blog.

Leia Mais...